(PEDRO VALE/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO)
Independentemente da performance positiva da equipe do Atlético diante do San Lorenzo, a saída do clube da Sul-Americana após o 0 a 0 no Independência nesta terça-feira (8) - placar agregado de 0x1 - será lembrado pela escalação reserva do Galo.
A estratégia até rendeu bons frutos, com o Atlético dominando o confronto, mas dando claras interpretações de que a classificação viria se fosse com força máxima. Economicamente falando, de forma palpável, o Galo deixa de receber R$ 1 milhão (300 mil dólares) por não passar de fase da "Sula".
A participação do Atlétco se resume à primeira fase, e ficará apenas com os 250 mil dólares (cerca de R$ 900 mil) da participação mínima no torneio que paga R$ 15 milhões acumulados ao campeão, além da vaga na Libertadores.
O técnico Thiago Larghi refutou a tese de que o Atlético "abriu mão" da Sul-Americana, argumentando que poupar titulares - somente Victor, Otero e Blanco jogaram, com Léo Silva e Patric no banco - foi devido ao desgaste físico da maratona de jogos.
O Atlético agora tem Atlético-PR no domingo pelo Campeonato Brasileiro, e depois enfrenta a Chapecoense na Copa do Brasil, na Arena Condá, na outra quarta-feira (16), precisando vencer para se classificar sem pensar em pênaltis.
E a Copa do Brasil, no que diz respeito a premiação, supera a Sul-Americana com folga. O torneio de mata-mata brasileiro premia em R$ 63,7 milhões o seu campeão (caso ele venha desde a primeira fase), sendo que pagará R$ 3 milhões ao Atlético, se ele eliminar a Chape e ir para às quartas de final.