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Economia

- Publicada em 19 de Abril de 2018 às 08:43

PF faz buscas no Cais Mauá em operação que apura fraude com fundo de investimento

PF faz buscas no Cais Mauá envolvendo gestora de fundo de investimento

PF faz buscas no Cais Mauá envolvendo gestora de fundo de investimento


CLAITON DORNELLES /JC
Patrícia Comunello
Atualizada às 12h de 19/04/2018
Atualizada às 12h de 19/04/2018
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (19) a Operação Gatekeepers dentro de investigação de supostas fraudes que envolvem ex-gestores de fundo de investimento que faz parte do consórcio que tem a concessão da revitalização do Cais Mauá em Porto Alegre. Um dos alvos é a Icla Trust, ex-NSG Capital, que até fevereiro passado fazia a gestão do Fundo de Investimento em Participações Cais Mauá do Brasil Infraestrutura (FIPI), que tem participação acionária no consórcio. 
A então NSG Capital ingressou em 2012 na gestão do consórcio e tinha como presidente Luis Luiz Eduardo Franco de Abreu. O grupo Reag Investimentos substituiu a Icla Trust na gestão dos recursos, em comunicado feito em fim de fevereiro, dias antes da largada das obras da revitalização, no começo de março, quando também foram apresentados os novos gestores. O consórcio tem sócios espanhóis e Grupo Bertim, além do fundo. 
Segundo a PF, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão, sendo cinco na Capital (entre eles endereços no Cais Mauá e prédio próximo ao Shopping Moinhos de Vento) e quatro no Rio de Janeiro. A PF não divulgou o nome da gestora ligada a fundos de investimento em investigação. Também ocorreu busca e apreensão de três veículos em Porto Alegre e bloqueio de ativos em nome de 20 pessoas físicas e jurídicas. No Rio de Janeiro, houve apreensão de dinheiro em notas de reais e dólar.   
A Polícia Federal informa que os envolvidos são investigados por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional e de lavagem de dinheiro. Os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Federal de Porto Alegre. A investigação teve início em 2013, com a apuração de aportes feitos por um fundo de previdência privada gaúcho em um fundo de investimentos. A PF diz em nota que o fundo de investimentos "aplicava os valores em empresas de construção civil sem que houvesse a devida execução de obras públicas".
Na investigação, foram identificadas ligações do grupo com obras de revitalização urbana em Porto Alegre. São apuradas "possíveis movimentações de recursos para pessoas ligadas à administração, inclusive com a aquisição de bens de alto valor, como veículos de luxo".
Diz a PF: "o termo Gatekeeper, além do significado em inglês de “porteiro” ou até mesmo “guardião” também tem uso no mercado financeiro, estando ligado a pessoas ou instituições de credibilidade que atuam em processos de análise de conformidade, verificação e certificação".
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