De acordo com a denúncia, a HW Construtora foi escolhida para fazer a obra através de uma licitação fraudada. Além do ex-prefeito, teriam participado do esquema: o então secretário de finanças, Antônio Alves Martins Alves Filho, os empresários Hugo da Rocha Silva e Weder Márcio da Silva Santos e os engenheiros Valdeci Elvis Correa e Antônio Belo da Silva.

Segundo os promotores, além da empresa estar em nome de laranjas ela não tinha capacidade operacional para a obra. Apenas 22,14% do projeto foi executado, mas 48,89% do total de recursos foi pago.

Além disso, foram encontrados erros de engenharia na parte da obra que foi executada. Um laudo mostrou que não é possível corrigir os defeitos e que por isso será necessário demolir tudo o que foi construído e começar do zero.

Cada um dos envolvidos teve o mesmo valor, de R$ 571 mil, bloqueados. Além disso, eles devem arcar com uma multa coletiva de R$ 285 mil.

As defesas de Caio Augusto Siqueira de Abreu Ribeiro e Antônio Alves Martins Alves Filho não foram localizadas. A HW Construtora, onde trabalham os outros quatro denunciados, não atendeu às ligações do G1.

Além do bloqueio de bens, se a condenação for confirmada pelas instâncias superiores, eles ainda podem perder funções públicas, ter os direitos políticos suspensos e também de fechar contratos com o poder público.